11 de dez. de 2013

Como discutir a homossexualidade com crianças



A homossexualidade é tema cada vez mais frequente e muitas vezes pode surgir a dúvida, como abordar o assunto com as crianças?

O autor e ilustrador alemão Michael Willhoite dá a sua resposta como vocês podem ver logo abaixo. Esse é um daqueles textos que valem a pena serem compartilhados e distribuídos entre crianças e adultos que ainda tem dificuldade em lidar com o tema.


O último quadrinho é simples e direto, veja.



6 de dez. de 2013

Obrigado e adeus Mandela




Nelson Mandela nos deixou.  

E deixou também sua história de vida com a qual podemos aprender muito.

Mandela foi um grande estadista, um homem que desafiou aqueles que detinham o poder e que muitas vezes deixou sua vida particular em segundo plano para lutar pelos ideais de igualdade entre os povos, independentemente de sua raça e origem.

Como psicólogo o que me chama a atenção na história de vida deste homem é a sua capacidade de resignificar sua própria história.

Este foi um homem que passou 27 anos de sua vida encarcerado, viveu dentro de um regime segregacionista (o aparthaid) e que antes de ser preso passou por uma temporada no exterior aprendendo técnicas de luta armada para resistir a este regime.

Este mesmo homem, uma vez liberto tornou-se presidente de seu país, acabou com o aparthaid e teria motivos de sobra para querer vingar-se de seus carrascos.

Mandela recusou-se a usar seu passado como desculpa para incitar a vingança e criar, quem sabe, um aparthaid às avessas, retirando da minoria branca a seus direitos, exatamente como esta havia feito com os negros durante as últimas quatro décadas.

Mandela olhou para o futuro e a nação que ele gostaria de construir. Uma nação onde essas desigualdades não existissem, mais uma vez se colocando contra muitos, mas fiel a seus princípios.

E quantas vezes não utilizamos fatos que ocorreram em nosso passado para justificar o mal que fazemos ao outro? E quantas vezes não utilizamos o nosso passado para nos colocarmos na posição de vítimas?

De que maneira estamos utilizando a nossa própria história?

Obrigado e adeus Mandela.
                                                                                              






Abaixo um trecho do filme Invictus em que Mandela arrisca seu poder político com os próprios companheiros ao defender que as cores do time de rúgbi do país sejam mantidas. O rúgbi e as cores do time são algo valorizados pela minoria branca.
Ele está em inglês, mas este é um excelente filme para quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre esse homem excepcional e sobre este momento histórico.








4 de dez. de 2013

Os 5 maiores arrependimentos antes da morte



A enfermeira Bronnie Ware cuidou durante anos de pacientes no leito de morte. com base na sua experiência ela escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing”, que trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem. 
Segundo a autora são eles:

1 . Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
2 . Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos .
4 . Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
5. Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz.

Aproveitando o texto propomos algumas perguntas para reflexão:
  1. Você tem sido fiel a si mesmo?
  2. Tem se permitido ser feliz?
  3. Tem conseguido dizer aos outros o que sente?
  4. Quanto tempo tem passado com a família e amigos?
  5. E qual é o arrependimento que você não toleraria ter de maneira alguma?

Dedique algum tempo a esta reflexão, pois como já dizia o poeta Vinícius de Moraes em seu Samba da Benção:

"A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!"




Ouça a música: 



27 de nov. de 2013

Depressão, ansiedade e arte





Michal Macku é um artista tcheco que a partir de seu trabalho tenta traduzir em imagens sentimentos, sensações e emoções muitas vezes difíceis de dar nome.

E você, já se sentiu assim?






















Fonte:

http://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/ansiedade-e-depressao-convertidas-em-arte/

Links:

http://www.michal-macku.eu/


18 de out. de 2013

Fazendo escolhas!



O tempo todo estamos fazendo escolhas: que roupas usaremos, que caminho vamos pegar, o que vamos comer... Algumas são mais fáceis e simples, outras mais complexas, por vezes demandam muito de nosso tempo, energia e reflexão devido a importância e consequências que terão em nossas vidas.

Além de termos que escolher, existe uma pressão muito grande (dentro e fora de nós mesmos!) para "escolhermos a coisa certa"! Eu particularmente não sei muito bem o que isso significa! Uma escolha que nos dê felicidade para sempre? Como isso é possivel se mudamos tanto ao longo do tempo!!??? Uma escolha que não implique nehum tipo de frustração ou aspecto negativo? Como se até mesmo a melhor das alegrias por vezes trazem consigo parte de descontentamento ou estresse (tensão e ansiedade, geralmente com uma conotação negativa). O que, então, significa escolher corretamente????

Penso que não há escolhas certas ou erradas, mas escolhas conscientes, ou seja, aquelas que refletimos sobre as opções de forma realista, sobre as consequencias de nossas escolhas para nós, nosso ambiente a a sociedade e o quanto elas se relacionam com quem somos e o que queremos para nossa vida. Assim, Para sermos capazes de fazer uma escolha consciente é necessário:

·       Maturidade – que varia conforme a escolha a ser feita, por exemplo: para escolhermos a roupa que iremos usar, precisamos de uma maturidade menor do que escolher se devemos nos casar, ou qual carreira seguir. A maturidade, além da capacidade de refletir, envolve também a consciências sobre si mesmos (nos conhecermos).

·        Consciência sobre o que se vai escolher – por exemplo, para escolher um sabor de sorvete, necessitamos conhecer os sabores existentes na sorveteria, para escolher as profissões, precisamos conhecer os cursos, a atuação, perfil do profissional, mercado de trabalho e outros.

·       Fazer renúncias – ao escolhermos uma roupa para usar na festa, estamos dizendo “não” a todas as outras roupas possíveis. Todas as nossas escolhas envolvem um “sim” e diversas renúncias.

·        Assumir responsabilidades – se eu decido que não vou estudar para a prova, sou responsável pelas consequências, como por exemplo, a nota, ou mesmo uma reprovação. Liberdade para escolher envolve ser capaz de se responsabilizar pessoalmente pelas consequências de nossas escolhas.

     Portanto, percebemos que escolher trata-se de um processo de reflexão e decisão complexo, que nos leva a possibilidade de viver de forma autônoma, responsável e consciente.

    Escolher especificamente a profissão significa decidir o que estudar, o estilo de vida que teremos, com o que iremos trabalhar, qual será nosso papel na sociedade e quem queremos ser. Significa construir sua identidade profissional, seu papel no mundo!

Por fim, quero apresentar um pequeno vídeo que elaborei inspirado no filme "Alice no país das maravilhas" de 2010, com direção de Tim Burton. A meu ver, o filme se trata de uma grande metáfora sobre o processo de autoconhecimento e de escolher seu papel no mundo. Sobre como a Alice teve que mergulhar em mundos desconhecidos e profundos (dentro de si mesma na verdade!) para descobrir quem ela é de verdade; descobrir coisas sobre si mesma (suas características, seus desejos...) e reunir a coragem necessária para ser quem ela realmente deseja!

Fica o convite para assistir ao filme com este olhar que proponho. E segue o vídeo para favorecer a reflexão sobre as nossas escolhas.

Abraços.



2 de out. de 2013

O que é terapia?



Essa é uma pergunta para a qual existem inúmeras respostas técnicas de especialistas muito mais gabaritados que eu, portanto não cairei no erro de tentar explicar de forma técnica o que é a terapia psicológica, darei a minha interpretação deste processo.

Da forma como eu compreendo, e trabalho, terapia é um processo de despertar para a vida.


Nos anos em que venho atuando na área clínica tive a oportunidade e o privilégio de trabalhar com pessoas que chegaram desesperançadas, perdidas, prisioneiras de seus próprios medos, de seu passado e de compromissos assumidos sabe-se lá quando, com quem ou porque, mas mesmo nos piores casos, é possível enxergar a vida pulsando lá dentro, um pequeno fragmento de vida que brilha dentro de um sonho, de um desejo ou um projeto.

E é para lá que caminhamos. A partir de um processo de autoconhecimento, apoio, questionamentos, rememoração e ressignificação do passado, trazendo para o presente fatos deste passado, mas que continuam interferir na vida cotidiana.

Nesta jornada encontramos demônios que muitas vezes não gostamos de encarar, mas também lembramos dos pontos fortes e qualidades que a pessoa possui e pode não estar valorizando devido ao seu momento atual, além disso oferecemos novas interpretações e pontos de vista sobre fatos, sentimentos e sensações.

Portanto terapia não é um trabalho fácil, mas com muitos benefícios não só ao final do processo, mas ao longo do caminho. 

Para finalizar gostaria de dizer o que digo a todos com quem trabalho, terapia não é só uma hora na semana no consultório, mas um processo que leva uma vida e que em alguns momentos precisaremos de ajuda de um profissional, para que possamos viver a nossa vida de forma mais saudável, equilibrada e de acordo com quem somos e sonhamos ser.

18 de set. de 2013

Sobre as gerações

Quando estamos no processo de escolha da Profissão, nos deparamos com uma série de modelos e até mesmo preconceitos acerca do trabalho e relações profissionais.

Este vídeo se propõe a explicar um pouco sobre as diferenças entre as gerações, no que se refere ao trabalho e atitude frente a vida de maneira geral. Assim, podemos compreender parte das nossas expectativas e também de nossos familiares ou da sociedade acerca das nossas escolhas profissionais.

Compreender a busca da felicidade e do prazer a partir do trabalho, tão presente na nova geração denominada "milenials" ou geração "y" e, ao mesmo tempo, com idéias e propostas tão inovadoras para as gerações anteriores.